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Pará: o Eldorado da Mineração que Move Bilhões

  • Foto do escritor: IGOLD MINERAÇÃO
    IGOLD MINERAÇÃO
  • 12 de set.
  • 2 min de leitura

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Ouro, ferro e cobre: riquezas que fazem do Pará o coração da mineração brasileira.



O Pará ocupa lugar de destaque na mineração mundial. Reconhecido como uma das maiores províncias minerais do planeta, o estado é responsável por transformar sua geologia em motor econômico. Desde os anos 1970, quando grandes projetos foram implantados, a atividade mineral se consolidou como a principal base de desenvolvimento do estado e hoje continua atraindo investimentos de peso.

A mineração como motor econômico

Os produtos minerais representam, em média, 72% das exportações do Pará, sustentando a balança comercial brasileira. Em anos de pico, como 2021, esse número chegou a 83,4% da pauta exportadora do estado.

Em 2023, o Pará produziu 302,9 milhões de toneladas de minérios, equivalentes a 17,7% da produção nacional, segundo a Agência Nacional de Mineração (ANM). Esse desempenho fez o estado alcançar R$ 15,7 bilhões em exportações minerais, mostrando a força e consistência do setor.


Principais polos mineradores


Alguns municípios paraenses são verdadeiros polos de oportunidades:


  • Parauapebas e Canaã dos Carajás – líderes na produção de ferro e cobre, concentrando royalties bilionários.

  • Marabá – centro estratégico para ferro, cobre e manganês.

  • Oriximiná e Juruti – referência mundial em bauxita.

  • Barcarena – polo de transformação de alumínio e exportação.


Essas regiões não só fortalecem a arrecadação estadual e municipal como também dinamizam o mercado de trabalho. Em 2024, foram criadas 78 mil vagas diretas ligadas à mineração no Pará, número que evidencia a geração de oportunidades locais.


Minérios estratégicos e vantagens competitivas


O Pará concentra minerais que estão no centro da economia global:


  • Ferro: insumo vital para siderurgia e construção, com mais de 174 milhões de toneladas exportadas em 2021.

  • Bauxita/Alumínio: fundamental para transporte, embalagens e indústria aeroespacial.

  • Cobre: protagonista da transição energética, aplicado em veículos elétricos e infraestrutura elétrica.

  • Níquel, manganês e ouro: agregam diversificação e atraem novos investidores.


A combinação de grandes jazidas, tecnologia já instalada e logística eficiente (como a Estrada de Ferro Carajás e o Porto de Itaqui) garante ao Pará vantagem competitiva global, fortalecendo sua posição como fornecedor estratégico para mercados como a China, principal comprador do minério de ferro paraense.


Investimentos e expansão


O faturamento do setor mineral brasileiro atingiu R$ 270,8 bilhões em 2024, com o Pará responsável por mais de um terço desse valor. O estado deve receber parte significativa dos US$ 68,4 bilhões em investimentos previstos entre 2025 e 2029 para projetos de expansão.

A Vale, por exemplo, anunciou o programa Novo Carajás, que prevê R$ 70 bilhões em investimentos entre 2025 e 2030, focados em ferro e cobre. A expectativa é que esse movimento adicione até R$ 15 bilhões anuais às exportações do Pará, ampliando ainda mais o PIB estadual.


Conclusão


O setor mineral do Pará não é apenas um pilar da economia brasileira: é um território de oportunidades para investidores, mineradores e empresas de serviços. O estado oferece:

  • Grandes reservas de minerais estratégicos.

  • Logística consolidada de escoamento.

  • Geração massiva de empregos e royalties.

  • Crescimento sustentado por investimentos bilionários.

Para quem busca atuar no mercado mineral, o Pará representa hoje uma das maiores fronteiras de crescimento econômico do Brasil e do mundo.


Fonte: ANM, IBRAM, Simineral, Fapespa, Vale.

 
 
 

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